Você sabia que o dinheiro e as questões emocionais estão diretamente ligados? A maneira como você lida com sua vida financeira influencia seu bem-estar mental. Estudos e especialistas apontam que o modo como lidamos com as nossas finanças impactam a nossa vida emocional, afetam os relacionamentos e até a nossa perspectiva de mundo.
Pesquisas realizadas em longo prazo comprovaram que pessoas que cultivam um hábito simples, como economizar regularmente e manter as contas em dia, usufruem de níveis mais altos de bem-estar emocional.
Para saber mais como tudo isso está ligado a sua saúde mental, confira abaixo as informações o que trouxemos para você!
Por que o controle financeiro contribui para um emocional mais saudável?
A sensação de ter controle financeiro reduz significativamente a ansiedade e contribui para um estado emocional mais estável. Isso acontece porque o estresse constante gerado por questões financeiras pode elevar os níveis de cortisol — substância química produzida pelo corpo em resposta ao estresse. Quando produzida em excesso, essa substância pode afetar negativamente a saúde física e emocional, alterando até mesmo o sono.
Outros aspectos ligados ao dinheiro
A relação entre finanças e questões emocionais também está presente em nossos traços de personalidade. Pesquisas recentes demonstraram que pessoas otimistas tendem a economizar mais, mesmo se ganham pouco ou têm menos acesso à educação financeira. O otimismo funciona como um catalizador emocional, favorecendo decisões prudentes e um hábito mais saudável com o dinheiro.
A forma como lidamos com as finanças também afeta diretamente a nossa felicidade. Por exemplo, se gastamos com experiências significativas, como viagens ou momentos com pessoas amadas, a reação do nosso corpo é gerar níveis mais altos de satisfação. Isso é chamado de “adaptação hedônica”, ou seja, a tendência que temos para nos acostumar mais rapidamente a coisas novas.
Ter dinheiro ajuda a manter a questão emocional em dia?
Não, o dinheiro pode afetar as questões emocionais de maneira negativa também, despertando sentimentos contraditórios. As neurociências explicam que as decisões financeiras ativam áreas do cérebro ligadas ao medo, julgamento e recompensa, ou seja, é comum termos comportamentos de aversão à perda, em que a infelicidade de perder dinheiro se sobressai à felicidade de ganhá-lo, gerando mais retração no momento de tomar decisões impulsivas sob o efeito de estresse e ansiedade.
A ligação entre essas duas questões é tão intensa que existem situações extremas em que o dinheiro desencadeia crises emocionais, como a “síndrome da riqueza súbita”. Além disso, o dinheiro é o causador de muitos desentendimentos entre casais, por falta de alinhamento e transparência referente aos objetivos.
O impacto das dívidas nas questões emocionais
De acordo com estudos, o endividamento excessivo está associado a quadros de depressão e ansiedade. 62% das pessoas endividadas apresentam sintomas de ansiedade, enquanto quase metade manifesta sinais de depressão. Essa realidade mostra a importância de trabalhar não só o lado técnico das finanças, mas também os aspectos emocionais e comportamentais.
Em resumo
O dinheiro e as questões emocionais estão conectados mais do que possamos imaginar. Independentemente da quantia de dinheiro que possuímos, a forma como lidamos com ele e o que ele representa para nós são determinantes na nossa qualidade de vida. Desenvolver nossa inteligência emocional financeira, buscar autoconhecimento e adotar hábitos saudáveis são tópicos fundamentais para viver com mais equilíbrio e bem-estar emocional.
E lembre-se: se precisar de qualquer ajuda, a Crefisa está aqui para apoiar você!
